Sem sono, inquieto, ânsia sem entender, navego em meditações
soltas que me tormenta a minha paz.
Algures em terras de outros, olho a madeira tão usada como
minha vida se sente. Dedos que se queimam no fumo solto de mau aroma da minha
tristeza sem a entender. Embriago meus sentimentos para desamarrar meu aperto. Silencio
terrorizante de cidade fria para navegar até ao outro lado da vida buscando
compreender tanta imaturidade do dia-a-dia.
Mergulho nas letras mas rabiscadas que me alivia,
interrompido pelo cantar das pingas da chuva primavereis como fosse a resposta às
dúvidas como as tivesse.
Quem escreve finge, quem finge não escreve, emparelha letras
sem escrever, solta os dedos na vontade de responder sem fingir, sossego a alma
em meu corpo, não posso segurar o peso que não é meu.
Rabisco como louco, sem loucura não escrevia, deixem-me ser
louco porque o louco sou eu! Confusão de letras como confusão são meus
pensamentos mas como eu sou, somos todos nós! Momentos assim confusos de
confusos nada tem, são enganos que eu e nós preferimos ter.
Escrevo assim porque falo com quem me lê e sei de louco
somos todos em momentos da vida onde pensamos de coração embriagando a razão.
Já pensou que cada um de nós pode dizer “ Louco Sou Eu”?
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