sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A comissão de luta contra as portagens na A23, A24 e A25 reagiu ao pedido de esclarecimentos do Presidente da República ao Governo sobre portagens nas SCUT, pedindo o veto do diploma.


Comissão contra portagens pede a PR que vete diploma

"o calendário das acções de luta vai continuar".
No dia 08 vai ter lugar mais uma recolha de rua de postais endereçados ao primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, com idênticas iniciativas previstas para Guarda, Vila real e Castelo Branco. Ainda na terça-feira, a comissão vai enviar os primeiros cinco mil postais recolhidos no distrito de Viseu ao primeiro-ministro, onde este é alertado para as consequências da introdução das portagens nestas SCUT.
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Francisco Almeida, que integra a comissão, disse à Agência Lusa que o pedido endereçado pelo Presidente da República ao Governo "pode ser resultado da luta das populações", mas sinaliza como "mais importante" que Cavaco Silva seja "coerente com o seu discurso no 10 de Junho, em Castelo Branco". Nas comemorações do Dia de Portugal, em Castelo Branco, recorda Francisco Almeida, o Presidente da República fez um apelo claro ao investimento e à opção por políticas públicas que fomentem o desenvolvimento do interior, que é, considerou, "o contrário daquilo que vai resultar da introdução das portagens" nas atuais auto-estradas SCUT (sem custos para o utilizador).
Cavaco Silva informou, em comunicado divulgado na sua página na Internet, que pediu "esclarecimentos ao Governo sobre o diploma que visa a introdução de portagens nas SCUT, aguardando-se a resposta. Nos termos constitucionais, o Presidente da República dispõe de 40 dias para a decisão de promulgação", pode ler-se ainda no comunicado. Em causa, neste diploma do Governo, está a introdução de portagens nas SCUT do Algarve, da Beira Interior, do Interior Norte e da Beira Litoral/Beira Alta, que o ministro da Economia anunciou que seria concretizada até ao final de Outubro, o que, contudo, acabou por não se concretizar.
Ainda para Francisco Almeida, o que está em causa é o Presidente da República "estar ao lado das populações do interior, cujo sacrifício vai ser brutalmente robustecido com os custos das portagens", nomeadamente no que diz respeito "ao fecho de empresas, aos despedimentos e um aumento de despesas das famílias que se deslocam diariamente nestas vias para poderem trabalhar sem terem alternativas". Este elemento da comissão que luta contra as portagens nas auto-estradas que ligam Aveiro a Vilar Formoso (A25), Chaves a Viseu (A24) e Guarda a Torres Vedras (A23), garante ainda que, apesar da intervenção do Presidente da República, 

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