É preciso uma maior coesão dos agentes das rotas turísticas para se agregarem e com isso conquistar mercados internacionais. Foi a principal conclusão a retirar do Congresso Internacional Rotas Turísticas -- "Valorização e Posicionamento", que aconteceu na passada segunda-feira, em Mirandela, e que juntou as Rotas do Azeite de Trás-os-Montes, anfitriã, do Vinho do Porto e das Vinhas de Cister.
O presidente da câmara de Mirandela reconhece que há falta de sensibilidade dos autarcas para dinamizar as rotas da região do Douro. “Os primeiros constituintes desta rota do azeite foram 15 municípios e a verdade é desde do princípio desta rota tem sido o Município de Mirandela quase a suportar “a sua vida útil”. O simples facto de colocarmos um autocolante ou um símbolo a dizer que a rota existe neste território não é suficiente e não tem qualquer significado para os agentes económicos, o que é necessário é haver um retorno económico”, salienta António Branco, acrescentando que “não tem dúvidas que o grande desafio passa por criar um verdadeiro produto turístico que envolva todas as rotas do Douro”.
PROJECTO PARTE PARA A COMERCIALIZAÇÃO
Este congresso terminou um processo de dois anos dedicado à promoção da rota e agora começa o desafio da comercialização, associado à internacionalização.
“Falta-nos uma coesão territorial muito forte. Enquanto não nos juntarmos todos e os municípios não enriquecerem o seu plano de actividades não é possível desenvolver. Os aderentes querem é ouvir falar em retorno porque já estão fartos de ouvir falar em promoção e oferecer o azeite. Essa é a próxima fase do projecto”, revela o presidente da Associação de Desenvolvimento da Rota do Azeite de Trás-os-Montes, Jorge Morais.
FONTE Autor: Cátia Barreira
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