Cipriano Pinto
natural de Sedielos concelho de Peso da Régua, emigrado em Paris mas com fortes
ligações às suas Raízes. Escreveu como ele bem diz “São rimas de última
hora” “Que a minha Alma chora”. De forma de homenagear Todos emigrantes de
Trás-os-Montes e Alto Douro pelos quatro cantos do Mundo!
Quando deixei minha terra
Abracei forte minha Mãe
Deixei lá muitas saudades
Trouxe saudades também
Quando deixei minha terra
Voltei-me para traz a chorar
Fiz uma promessa sincera
Um dia hei-de voltar
Não me chamem poeta
São rimas de última hora
Saudades do coração
Que a minha Alma chora
EU AMO A MINHA TERRA.
Deixei lá muitas saudades
Trouxe saudades também
Quando deixei minha terra
Voltei-me para traz a chorar
Fiz uma promessa sincera
Um dia hei-de voltar
Não me chamem poeta
São rimas de última hora
Saudades do coração
Que a minha Alma chora
EU AMO A MINHA TERRA.
(Cipriano Pinto)
"Onde estiver um transmontano está qualquer coisa de específico, de irredutível. Porque, mesmo transplantado, ele ressuma a seiva de onde brotou. Corre-lhe nas veias a força que recebeu dos penhascos, hemoglobina que nunca se descora. Miguel Torga"
" D´ouro"
O sol do meio dia
"Onde estiver um transmontano está qualquer coisa de específico, de irredutível. Porque, mesmo transplantado, ele ressuma a seiva de onde brotou. Corre-lhe nas veias a força que recebeu dos penhascos, hemoglobina que nunca se descora. Miguel Torga"
Foto: Fernando Peneiras |
O sol do meio dia
E' sol abrasador
Mas não estorva o Duriense
De trabalhar a terra com amor
O sol no acaso
Está perto o fim do dia
Pra caminhar prá cardanha
Com cansaço e alegria
Quando nasce o sol no horizonte
A terra parece do ouro
São terras maravilhosas
Terras do Alto D’Ouro.
-Por Cipriano Pinto
Mas não estorva o Duriense
De trabalhar a terra com amor
O sol no acaso
Está perto o fim do dia
Pra caminhar prá cardanha
Com cansaço e alegria
Quando nasce o sol no horizonte
A terra parece do ouro
São terras maravilhosas
Terras do Alto D’Ouro.
-Por Cipriano Pinto
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