quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

"Onde estiver um transmontano está qualquer coisa de específico, de irredutível. "


Cipriano Pinto natural de Sedielos concelho de Peso da Régua, emigrado em Paris mas com fortes ligações às suas Raízes. Escreveu como ele bem diz “São rimas de última hora” “Que a minha Alma chora”. De forma de homenagear Todos emigrantes de Trás-os-Montes e Alto Douro pelos quatro cantos do Mundo!

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Quando deixei minha terra
Abracei forte minha Mãe
Deixei lá muitas saudades
Trouxe saudades também

Quando deixei minha terra
Voltei-me para traz a chorar
Fiz uma promessa sincera
Um dia hei-de voltar

Não me chamem poeta
São rimas de última hora
Saudades do coração
Que a minha Alma chora

EU AMO A MINHA TERRA.                                    
(Cipriano Pinto)

"Onde estiver um transmontano está qualquer coisa de específico, de irredutível. Porque, mesmo transplantado, ele ressuma a seiva de onde brotou. Corre-lhe nas veias a força que recebeu dos penhascos, hemoglobina que nunca se descora. Miguel Torga"

Foto: Fernando Peneiras
" D´ouro" 


O sol do meio dia
E' sol abrasador
Mas não estorva o Duriense
De trabalhar a terra com amor

O sol no acaso 
Está perto o fim do dia
Pra caminhar prá cardanha
Com cansaço e alegria

Quando nasce o sol no horizonte
A terra parece do ouro
São terras maravilhosas
Terras do Alto D’Ouro.



-Por Cipriano Pinto

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