O eurodeputado do PSD Paulo Rangel sugeriu na terça-feira a criação de uma agência nacional para ajudar os portugueses que queiram emigrar, considerando que essa pode ser uma «segunda solução» para quem não encontra trabalho em Portugal.
Questionado pelos jornalistas, à entrada para uma reunião do Conselho Nacional do PSD, num hotel de Lisboa, Paulo Rangel disse não ver «motivo para escândalo» nas declarações do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, sobre a emigração dos professores que não conseguem colocação nas escolas portuguesas.
País tem os menores níveis de escolaridade da Europa
Passos Coelho sugere a emigração a professores desempregados
Questionado sobre se aconselharia os “professores excedentários que temos” a “abandonarem a sua zona de conforto e a “procurarem emprego noutro sítio”, Passos Coelho respondeu: “Em Angola e não só. O Brasil tem também uma grande necessidade ao nível do ensino básico e secundário”, disse durante uma entrevista com o Correio da Manhã.
Pedro Passos Coelho deu esta resposta depois de ter referido as capacidades de Angola para absorver mão-de-obra portuguesa em sectores com “tudo o que tem a ver com tecnologias de informação e do conhecimento, e ainda em áreas muito relacionadas com a saúde, com a educação, com a área ambiental, com comunicações”.
“Sabemos que há muitos professores em Portugal que não têm, nesta altura, ocupação. E o próprio sistema privado não consegue ter oferta para todos”, disse ainda o primeiro-ministro.
“Estamos com uma demografia decrescente, como todos sabem, e portanto nos próximos anos haverá muita gente em Portugal que, das duas uma: ou consegue nessa área fazer formação e estar disponível para outras áreas ou, querendo manter-se sobretudo como professores, podem olhar para todo o mercado da língua portuguesa e encontrar aí uma alternativa”, explicou.
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A JSD de Ponte da Barca organizou a conferência
subordinada ao tema “ MAIS PROXIMIDADE, MAIS CONTACTO. QUE FUTURO PARA A COMUNIDADE
PORTUGUESA EMIGRANTE”, Decorreu na Junta
de Freguesia de Cuide Vila Verde e teve como objectivo a apresentação das
medidas do Governo Português no que diz respeito a reforço da proximidade para
com os emigrantes portugueses espalhados pelo mundo. A adesão dos autarcas
locais, presidentes de juntas de freguesias e população em geral, com muitos
jovens, foi maciça e resultou numa sessão de esclarecimento bastante participada.
Secretário de Estado apela a jovens para emigrarem
"Se estamos no
desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas
fronteiras". Foi este o conselho dado pelo secretário de Estado da
Juventude e do Desporto, Alexandre Miguel Mestre, aos jovens desempregados
portugueses.
O governante, que falava perante
representantes da comunidade portuguesa em São Paulo e jovens luso-brasileiros,
considerou que Portugal não pode olhar a emigração apenas com a visão
negativista da "fuga de cérebros", apesar de, quando era oposição, o
PSD sempre ter defendido que a política de incentivo ao emprego do então
governo socialista se limitava a mandar os portugueses para o estrangeiro.
Para Miguel Mestre, se o jovem optar por
permanecer no país que escolheu para emigrar poderá "dignificar o nome de
Portugal e levar ‘know how' do que Portugal sabe fazer bem". E caso a
opção seja voltar, o emigrante, defendeu, poderá "replicar o que viu"
no sentido de "dinamizar, inovar e empreender". Com o intuito de
capacitar o jovem português, o responsável diz que o Governo pretende
incentivar também os intercâmbios estudantis e os estágios no estrangeiro.
- Agora pergunto eu aos intervenientes directos da conferência subordinada ao tema “ MAIS PROXIMIDADE, MAIS CONTACTO. QUE FUTURO PARA A COMUNIDADE PORTUGUESA EMIGRANTE” qual é a opinião sobre as declarações do sr Secretário de Estado?
- Eu tenho a resposta!
Maioria dos presentes nessa organização está pelo convívio, almoço e
vaidade.
Esse sr Secretário de Estado deseja empurrar portugueses para descer as
estatísticas, poupar no subsidio de desemprego e deseja que o emigrante
trabalhe envie dinheiro, gaste dinheiro, faça sua declaração de impostos dos
rendimentos obtidos no estrangeiro tudo em nome de Portugal.
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