sábado, 1 de dezembro de 2012

Dulce Pontes defende avião de Trás-os-Montes

A cantora sublinhou que, ao contrário do que muitas vezes se pensa, Bragança "tem uma actividade intensa" e existem muitos profissionais que "necessitam deste meio de transporte"
Dulce Pontes foi uma das últimas passageiras da carreira aérea Bragança/Lisboa, esta terça-feira, e lamentou a interrupção deste serviço público que tem mais passageiros do que alguns transportes da Grande Lisboa, como a própria observou.
"Penso que o número de passageiros, são dez mil por ano, mais do que o metro de Almada, justifica a continuidade desta viagem", defendeu a artista que viajou de Lisboa para Bragança no último voo da carreira aérea que está suspensa por tempo indeterminado.
Dulce Pontes é "uma nova filha adoptiva" de Bragança, cidade onde vive há algum tempo, e utilizava frequentemente o avião na sua actividade profissional, nomeadamente para apanhar voos internacionais, no aeroporto de Lisboa.
A partir de agora passará a deslocar-se aos aeroportos espanhóis de Vigo ou de Madrid, que ficam mais próximos de Bragança, para apanhar voos internacionais.
"Não quero falar egoisticamente, mas a mim causa-me um transtorno enorme. É muito diferente ir directamente para ao aeroporto de Lisboa e apanhar uma ligação para outro ponto qualquer do que agora ir duas horas até Vigo e apanhar daí o voo internacional", declarou aos jornalistas no aeródromo de Bragança.
A perda da ligação aérea com a capital não põe em causa a sua permanência em Bragança, mas é um serviço que "faz muita falta".
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