Em 2011 ultrapassou crise e alcançou o 1º lugar a servir refeições. Pelo caminho dinamizou o desporto e a cultura.
Apesar da crise, em 2011 a Fundação Inatel garantiu a terceira posição entre os grupos hoteleiros nacionais e alcançou a primeira posição a servir refeições, disse ao i o presidente do conselho de administração.
“A fundação prosseguiu a requalificação dos equipamentos em todas as áreas (delegações, parques desportivos, nomeadamente o Parque de Jogos 1º de Maio, estabelecimentos culturais como o Teatro da Trindade e unidades hoteleiras)”, sublinhou Vítor Ramalho.
O montante do investimento em 2011 foi de 10,5 milhões de euros, envolvendo a requalificação integral da unidade hoteleira de Cerveira, com 100 quartos, que será inaugurada em Abril de 2012, a inauguração de uma piscina termal em Manteigas, a requalificação integral da unidade hoteleira de Porto Santo na Madeira, concluiu as obras da unidade hoteleira da Foz do Arelho, a reabertura da unidade de Linhares da Beira, a requalificação de 150 quartos na unidade hoteleira de Oeiras e da Costa de Caparica, afirmou.
O grupo inaugurou novas delegações em Vila Real, Aveiro e Santarém, tendo também sido feita a requalificação do Palácio do Barrocal em Évora.
Segundo Vítor Ramalho, o valor global do orçamento em 2011 foi da ordem de 74 milhões de euros, tendo sido salvaguardados todos os 800 postos de trabalho, a que se somam outros 200 na época alta.
Durante o ano, disse Vítor Ramalho, a fundação afectou recursos próprios superiores a 100 mil euros e iniciou a implantação da TV Corporativa com conteúdos próprios que abrangerão todos os equipamentos.
“Tem-se mantido o numero de beneficiários, cerca de 200 mil, que pagam uma quota anual irrisória, de 20 euros com benefícios que ultrapassam a própria oferta da Inatel, em função das parcerias estabelecidas”, sublinhou aquele responsável. Assim, na gestão dos programas governamentais, a Inatel deu resposta a 30 mil pessoas que na época baixa ficaram alojadas em hotéis de qualidade, beneficiando o grupo de resultados económicos na época baixa a que de outra forma não teria acesso.
Fruto dessa experiência, a Comissão europeia convidou a Inatel para ser perita de um programa denominado Calypso, através do qual a UE pretende, com outros estados membros, aplicar um modelo semelhante a partir de 2013.
Um estudo recente da Universidade de Aveiro concluiu que esses programas são “uma peça muito importante para a recuperação económica”, tendo ficado provado que por cada euro que o estado aplica nesses programas recebe três euros em impostos e vantagens económicas.
Para 2012, o plano de actividades e o orçamento da Inatel prevêem um investimento de nove milhões de euros.
Vítor Ramalho diz que vai ser possível, pela primeira vez, reabilitar integralmente o edifício “velho” da Fundação Inatel em Albufeira. Essa unidade vai passar a dispor de mais de 100 quartos e uma classificação de 4 estrelas, à semelhança da unidade de Vila Nova de Cerveira.
O presidente da Inatel recorda que o grupo “sofreu uma transformação jurídica muito profunda há três anos, passando de Instituto Público a Fundação privada de utilidade pública”.
“Esta transformação ocorreu em plena crise”, destaca, manifestando “orgulho pelo trabalho desenvolvido em prol dos 200 mil beneficiários da fundação que podem usufruir de algumas unidades hoteleiras que são do melhor que o país tem”.
Entre estas, destacam-se solares (Linhares da Beira e Vila Ruiva) hotéis de Inverno (Piodão), passando por duas unidades nos Açores (Flores e Graciosa), para além de outras de qualidade como São Pedro do Sul ou de Verão como Albufeira, Foz do Arelho ou Porto Santo, afirma.
No âmbito cultural, uma peça de teatro co-produzida pela Inatel foi galardoada como a melhor peça de teatro que se produziu e um actor recebeu o prémio do melhor actor português.
Vítor Ramalho espera que, não obstante a forte diminuição da subsidiação pública, da ordem de 25% nos últimos três anos, a fundação tenha em 2012 um orçamento equivalente ao de 2011 e volte a atingir um resultado líquido positivo.
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