Silêncio do livro fechado interrompido pela zoada chuva que fustiga a vidraça, impulsionada pelo vento cria timbres que orquestram minha alma onde não sei para onde me levam.
Soltando meus dedos, divergem nas teclas estimulado pelo vazio da desventura da vida, alegrias num brusco passam a desassossego, sorrisos esfarrapados de sombria consciência do fazer menos bem alguém que me quer bem, emparelhamento destas palavras reproduzem estado d`alma.
Deixo-me levar pelo instinto, espreito pela janela, deparo o cinzento que preenche a natureza e por coincidência do meu espírito, peço a Deus que me leve este aperto no peito. Sinceramente não dói mas arde muito, como fosse queimadura de fogo que consome por onde passa.
Meu dia de tristeza é hoje, devo aproveitar ao máximo porque o amanha devo fazer bem para ser orgulho no depois.
"António Barroso"
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