sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Douro Internacional obrigado a reduzir monitorização de espécies e educação ambiental
A falta de vigilantes no Parque Natural do Douro Internacional está a obrigar a área protegida a reduzir a monitorização de espécies e habitats, bem como as acções de educação ambiental. O ICNB espera colocar dois vigilantes no parque “dentro de pouco tempo”.
Considerado um santuário para a avifauna da Península Ibérica, este parque natural, criado em 1998 e com mais de 85 mil hectares, está sem vigilantes da natureza desde Outubro de 2009. De momento tem sete funcionários (quatro técnicos e três administrativos).
Onde a falta de vigilantes está a ser mais sentida é nos trabalhos técnicos e de educação ambiental. De acordo com o ICNB, foram “fortemente reduzidas” as acções de monitorização de habitats e de espécies – na qual os vigilantes da natureza tinham um papel muito importante – e as acções de educação ambiental.
Segundo o gabinete de assessoria do Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), a vigilância e fiscalização do parque natural estão a ser garantidas pelo Sepna, serviço de protecção da natureza da GNR. Além disso, o instituto está a deslocar equipas de vigilantes dos parques naturais do Alvão e Montesinho, cada uma responsável por uma semana por mês no Douro Internacional.
Inicialmente estavam previstos oito vigilantes para a área protegida. Mas esse número nunca chegou a ser atingido. 2002 foi o ano em que a área protegida teve mais vigilantes, chegando a ter seis funcionários durante meio ano. Desde então, o número tem vindo a diminuir, chegando aos dois vigilantes em 2009.
fonte: 21.01.2011 - Helena Geraldes - Publico
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