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PAULO COSTA |
Hoje, em Vila Real, almocei
às 13.15h, num restaurante que habitualmente estava sempre "à pinha".
Quando entramos até pensamos que estava fechado ou em manutenção, pois não
tinha uma única mesa ocupada.
Isto leva-me a
pensar que a destruição do tecido empresarial está neste momento em formato de
"bola de neve", com empresas a fechar em catadupa, o que, do meu
ponto de vista, levará a um colapso total da vida social e económica da república portuguesa, o que
muito me preocupa e entristece.
Se julgamos que com o anúncio de mais medidas
fiscalizadoras à actividade económica a coisa se endireita, estamos muito
enganados, pois se mesmo fugindo "aqui e ali" os microempresários já
mal se aguentavam, pagando tudo e mais alguma coisa nos níveis atuais, poucos,
muitos poucos serão os que irão resistir.
Com cada vez menos carros a circular (menos imposto
sobre combustíveis), com cada vez menos pessoas a comer nos restaurantes e
cafés (menos impostos sobre alimentação), com cada vez menos empresas
existentes (menos IRC e mais desemprego) e com uma diminuta actividade
económica, restará a este empobrecido Portugal pouco mais que nada,
adivinhando-se tempos de fome e miséria e, mais grave ainda, avistando-se
dentro em breve um grande grito de revolta contra todos aqueles que nos
colocaram neste estado.
Fonte: via facebook 10/01/2012 21h04 1PAGINA
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