“A grande fuga do país, ocorreu nos finais dos anos 50 para a Europa. O impacto deste surto emigratório foi forte que abalou toda a sociedade portuguesa. Em menos de dez anos, imigram para a França, por exemplo, mais de um milhão portugueses. “
Começo por este resumo sobre a emigração acima escrito para dizer que 2010 vai ser o inicio do reviver dos finais dos anos 50 mas, agora com a grande diferença do novo emigrante não enviar a riqueza ganha para pátria materna porque não confia na banca e seus administradores.
Portugal com este sufoco ao Povo Português vai obrigar os jovens a procurar um estado mais justo porque no momento actual temos um Portugal Injusto com dois pesos e duas medidas.
Estado e seus parasitas esbanjaram riqueza e agora em cima do joelho caminharam pelo mais fácil, aumentar a carga fiscal, redução ou congelamentos de ordenados e novos empregos ou seja o sector privado é que vai pagar a factura e o Estado não consegue diminuir os seus custos, havendo tanto por fazer. Na minha humilde opinião digo que vai começar uma nova fuga dos jovens de um Portugal politicamente injusto.
EMIGRAÇÃO PORTUGUESA NO MUNDO
Portugal é desde o século XV um país de emigrantes, facto que acabou por condicionar toda a sua história. Nos século XV e XVI a emigração dirigiu-se sobretudo para as costas do norte de África (Marrocos), ilhas atlânticas (Açores, Madeira, São Tomé, Cabo Verde, Canárias) e depois da descoberta do caminho marítimo para a Índia (1498) espalha-se pelo Oriente, mantendo-se muito activa até finais do século XVIII.
Em meados do século XVI aumenta a emigração para o Brasil, o qual acaba por se tornar no século XVII no principal destino dos portugueses, o que se manterá sem grandes oscilações até finais dos anos 50 do século XX.
Em finais do século XIX os portugueses começam a procurar activamente novos destinos alternativos ao Brasil, quer na Europa, quer no outro lado do Atlântico. Ao longo do século XX, fora da Europa, espalham-se pelos EUA, Argentina, Venezuela, Canadá, Austrália, etc. O fluxo emigratório para África aumenta, em especial para Angola, Moçambique e outras regiões da África Austral como a África do Sul, Zimbabwe ou o Congo.
A grande debandada do país, ocorre todavia a partir de finais dos anos 50, e dirige-se agora para a Europa: França, Alemanha, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Suíça, etc. O impacto deste surto emigratório será tão forte que abala toda a sociedade portuguesa. Em menos de dez anos, imigram para a França, por exemplo, mais de um milhão portugueses.
A emigração portuguesa, apesar de todos os entraves continuou até aos nossos dias, embora numa dimensão mais modesta, assumindo agora um carácter temporário, e cada vez mais ligada a investimentos económicos, realização de estudos, actividades profissionais, etc.
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