Alexandre Parafita, professor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e especialista em Património Imaterial, explicou hoje à Agência Lusa que "estas tradições são marcadas por fortes sentimentos de religiosidade, mesmo quando constituem momentos eufóricos da expansão lúdica do povo".
"Se os autos da paixão, as endoenças e as vias-sacras traduzem cenários de luto, de reflexão dolorida, expressos dos tons roxos e negros das celebrações, a queima do Judas e o enterro do bacalhau representam impulsos eufóricos de catarse e libertação perante os constrangimentos quaresmais", acrescentou.
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