segunda-feira, 2 de abril de 2012

Fecho do troço Pocinho – Barca d´Alva foi um erro

O encerramento do troço entre o Pocinho e Barca d´Alva, na Linha do Douro, foi um «erro estratégico», admitiu o antigo responsável da CP Carga e da Takargo Rail, Pires da Fonseca, nos trabalhos do 10º Congresso Nacional da Adfersit, que se realizou na passada semana em Lisboa. «Abandonar uma infraestrutura de ligação ferroviária de mercadorias a um país vizinho é um erro estratégico que se paga nas gerações futuras», acrescentou o atual administrador da Veolia Transdev Portugal, assumindo as responsabilidades por ter sido um dos responsáveis pelo fecho dessa ligação há cerca de 25 anos.

«É preciso não deixar cair a nossa ligação à Europa», salientou, relembrando que a linha do Douro permite um tempo de trânsito entre o porto de Leixões e Irún de aproximadamente dez horas e defendeu a requalificação daquela via que oferece condições favoráveis para o transporte ferroviário de mercadorias, designadamente uma pendente quase plana de dois por mil, bastando investir numa nova plataforma. 

«O País é exportador no norte portanto necessita de uma linha a norte», e considera que esta solução oferece melhores condições do que um eventual linha nova entre Aveiro, Vilar Formoso e Salamanca.

2 comentários:

  1. Encerrar o troço entre Pocinho e Barca d'Alva foi um crime de lesa-pátria!!!

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  2. Se aquele senhor, Pires da Fonseca, diz que foi um dos responsáveis pelo encerramento da via, porque razão não é penalizado? Porque não é chamado "à pedra"? Porque não é castigado pelo seu "crime"? Estamos entregues a um país de lorpas. Resta-me a consolação de não ter votado em nenhum deles!!! Portugal no seu esplendor!!!

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