Passados quase três anos da sua criação, a Confraria de Vinhos Transmontanos reúne-se em Valpaços, por ocasião da Feira do Folar

“É preciso impor o consumo na nossa região”

Passados quase três anos da sua criação, a Confraria de Vinhos Transmontanos reúne-se em Valpaços, por ocasião da Feira do Folar, para o VII Capítulo, naquele que será também um reencontro de “ideias e objectivos”.

 “Primeiro mostrámos aquilo que queríamos fazer na nossa terra, em Trás-os-Montes, desde Montalegre a Miranda do Douro, depois partimos para a internacionalização e fomos até Paris”, referiu o Grão-Mestre Telmo Moreira, sobre o caminho que está a ser desenvolvido por aquela colectividade, criada em Agosto de 2009, sob o lema “Honor et Gloria Transmontano Vino”.

A Confraria dos Vinhos Transmontanos (CVT) tem a sua sede em Valpaços e dedica-se exclusivamente à promoção e divulgação dos vinhos transmontanos e dos produtos regionais e, ao mesmo tempo, a manifestações culturais e artísticas.

Para levar “mais longe os Vinhos Transmontanos”, a CVT, constituída por confrades, pessoas relacionadas com o mundo da vinha e do vinho, responsáveis de instituições que colaboram no sector, entre outros, tem-se desdobrado em acções pensadas para “promover a união dos produtores de Vinho Transmontano, com o objectivo de defender e divulgar um produto com características muito próprias e particulares no mundo dos vinhos”, sendo estas as suas linhas mestras.

E já que não se pode falar de Trás-os-Montes sem se falar de vinho, nem se falar de Valpaços sem se falar de vinho, a Confraria aproveita a realização da Feira do Folar na cidade, nos próximos dias 30 e 31 de Março e 1 de Abril, para realizar o VII Capítulo, denominado “O Vinho e o Folar”.

Do programa constam momentos de música tradicional e outras surpresas de carácter cultural, para além da apresentação e degustação de Vinhos de Trás-os-Montes. Haverá ainda lugar para a entronização de novos confrades, que decorrerá na Igreja Matriz de Valpaços, contando com o Assistente Espiritual e Confrade Padre Pimparel.

Para o Grão-Mestre Telmo Moreira será, sobretudo “um grande reencontro, volvidos três anos, para reflectir e trocar ideias sobre o que temos feito e o que poderá ser feito”. Para Telmo Moreira é preciso apostar na internacionalização, mas também fazer o “trabalho de casa”: “temos cada vez uma maior quantidade e qualidade de vinhos na região e é preciso, sobretudo, impor o consumo na nossa região”.

FONTE